## Regresso... ## 02-12-2008
Quanta ironia tem essas palavras quando ecoam
O horizonte verde da alta campanha me suscita
À miragens concretas de devaneios que voam
E alçar a massa que outrora ainda permita
Permita encher-me de gozo apenas neste olhar
É tamanha a loucura que me invade agora
Que não me restam ações a não ser palpitar
E imaginar distante o momento de ir embora
Quantas dores estes dias me furtam, torturam
E tanto prazer se funde ao novo encontro
Jamais saí daqui, assim me persuadiram
E quero crer piamente, ó coração malandro
A mesma ironia que sempre surpreende
Os mesmos cálices tão cheios de esperança
Deste amor eterno que aqui apreende
O espírito demente que sonha com pujança
Já vou pai, meus dias mirrados são parcos
Frente a tudo aquilo que espero um santo dia
Levo a imagem nos olhos, saio pelos flancos
Com tuas mãos estendidas, não mais tardia...
fonte imagem: google.
Quanta ironia tem essas palavras quando ecoam
O horizonte verde da alta campanha me suscita
À miragens concretas de devaneios que voam
E alçar a massa que outrora ainda permita
Permita encher-me de gozo apenas neste olhar
É tamanha a loucura que me invade agora
Que não me restam ações a não ser palpitar
E imaginar distante o momento de ir embora
Quantas dores estes dias me furtam, torturam
E tanto prazer se funde ao novo encontro
Jamais saí daqui, assim me persuadiram
E quero crer piamente, ó coração malandro
A mesma ironia que sempre surpreende
Os mesmos cálices tão cheios de esperança
Deste amor eterno que aqui apreende
O espírito demente que sonha com pujança
Já vou pai, meus dias mirrados são parcos
Frente a tudo aquilo que espero um santo dia
Levo a imagem nos olhos, saio pelos flancos
Com tuas mãos estendidas, não mais tardia...
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fonte imagem: google.