Minha Luz
Benditos sejam os ventos,
Trazendo das trevas o metal dourado,
A divina adaga, aquela que da madeira
Urge em versos, desafia pensamentos
Refletindo no corpo luz e poesia!
Encantado pelo altruísmo do luar,
Letra e música conjugam-se, se deleitam
Entre as pautas deixando para os instrumentos
Toda magia da canção que elegeu as mãos,
Como curadora da tela, do poema meu sentir!
Em meio à solitude das marés,
A onda deixa na areia a mesma estrofe
Vestida de amor, etéreo amor...
Divagando pelos confins do âmago
Entrelaçado na fé e na esperança... A lágrima viver!
Absorvo das notas,
O que surge da brisa, das noites tempestivas,
Do firmamento escrevendo para olhos
A metáfora que coração que ouvir!
Da roupagem,
A cor da rosa, a maciez dos lírios
Trazendo da lavanda o perfume,
Das harpas, o som da poética e da dor!
Na escuridão, vaga-lumes...
Conduzem meu versar!
Auber Fioravante Júnior
05/05/2012
Porto Alegre -,RS