PORTA ABERTA
Porta Aberta
PORTA ABERTA
Tudo em seu lugar,
Mas a porta continua aberta...
Sonhos e sombras se misturam na parede,
Parecem fantasmas do inconsciente.
Delirando no passado, dorme o presente
Suas cinzas se espalham na memória,
ardendo no olhar fragmentos de lembranças.
O surdo som ressoa ao fundo,
trilha sonora da agonia, pulsando nostalgia,
Faz tremer a razão e os sentimentos sangram.
Perde-se em pensamento, sobrando na boca
o gosto ácido do silêncio que corroe palavras e sons.
É como um filme mudo refletido no teto,
que as mão não podem tocar ...
O frio toma o corpo e a alma se derrete... Tudo dói!
Nessa luta entre o obscuro e a lucidez, do querer e não poder,
faz do dia e da noite um confuso destino.
Mas a porta continua aberta...
A vida segue e a saudade fica!