SAUDADES AMANHECIDAS
(Sócrates Di Lima)

Na areia branca da minha imaginação,
Lembrei-me dela e cedi à ansiedade,
Com uma varinha de condão,
Escrevi pra ela a minha saudade.

Em cada letra, o amor em magia,
Sob um céu de azul celeste,
Como se na mágica poesia,
O véu da saudade naquela hora me veste.

No mar em calmaria do meu coração,
Ondas de lembranças da minha vontade,
Uma vela içada naquela imensidão,
Icei a bandeira da minha saudade.

Com os braços abertos na proa,
No meio do mar seguindo avante,
Minha saudade voa,
Nos ventos dos desejos do Eu amante.

Amante da alegria que nasce nela,
Amante de tudo que ela faz,
Amante de ser a saudade dela,
E do bem querer que ela me traz.

Basilissa é a minha saudade,
De todos os meus momentos,
E a toda hora me invade,
esta saudade que é só sentimentos.

Nas águas cristalinas dos rios de nós dois,
A saudade parece escrita no dorso de água viva.
Borboletas coloridas nos segue depois,
Colorindo essa saudade que tanto nos aviva.

E nas gotas da chuva que desliza nesta manhã,
Deixando na janela letras pela alma conhecidas,
Suspirando no deleite de um longo divã,
Nestas saudades amanhecidas.


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10/05/2012 10:06 -
Basilissa
com coração e alma em calma , amanheço na saudade que me torna completa . faz-me serena e dona dos meus sentimentos. posso sentir a paz e o calor do carinho do mem amado a me rodear.
Para o texto:
SAUDADES AMANHECIDAS(Poema para Basilissa n. 1.905)
(T3639535)





 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 29/04/2012
Reeditado em 21/05/2012
Código do texto: T3639535
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