Tempestade
Tudo em silêncio, tudo quieto
hoje à noite,
mas meu coração não se acalma.
Perdido em memórias,
aguardo em frente à janela
do último andar.
Nada dá alento ou esperança,
nem a luz da cidade,
nem as gotas d'água no vidro.
A chuva lá fora é tão calma,
mas há tempestade violenta
em meu coração.
devagar, vem o desejo de
pular
e dessa dor me libertar.
Minhas mãos acariciam o vidro,
e o calor do meu hálito
o faz embaçar.
Meu quarto solitário tem um
lugar vago,
só sobraram as lágrimas e a
chuva.
Espero que um dia, volte a
alegria.
Lado a lado, veremos o sol brilhar.