PRESENTE
Essa ausência, agora, e nenhum recado.
Vez em quando, assim te retiras do meu lado
E, displicente, desapareces como numa lua.
Deixas no ar um perfume nunca encontrado
E vais deixando solidão pelas displicências tuas!
Se pretendes dissipar-te no pó, no vento,
Enganas quando, por mágica, desapareces.
Perder-te, saibas, essa solidão nem me entristece,
Se posso ainda te desvendar na brisa, no pensamento...
Sempre ressuscitas em mim, onde te encontro, onde
Ocultas teu nome numa viagem de noites e silêncio.
Porque, bem reconheces, esse amor que escondes,
Acha-se na ilusão que carrego, nas coisas que penso.
Poema integrante do livro "Outono Verde".
Essa ausência, agora, e nenhum recado.
Vez em quando, assim te retiras do meu lado
E, displicente, desapareces como numa lua.
Deixas no ar um perfume nunca encontrado
E vais deixando solidão pelas displicências tuas!
Se pretendes dissipar-te no pó, no vento,
Enganas quando, por mágica, desapareces.
Perder-te, saibas, essa solidão nem me entristece,
Se posso ainda te desvendar na brisa, no pensamento...
Sempre ressuscitas em mim, onde te encontro, onde
Ocultas teu nome numa viagem de noites e silêncio.
Porque, bem reconheces, esse amor que escondes,
Acha-se na ilusão que carrego, nas coisas que penso.
Poema integrante do livro "Outono Verde".