A CADA DIA!

Ao passar de cada dia

Sinto mais a nostalgia

Dessa minha mãe querida.

Oh! Que saudades eternas

Que parecem faltar-me as pernas

Pra levar em frente…a vida!

A cada hora que passa

A nada já acho graça

Pela ausência do seu Ser.

Sinto o corpo em bamboleio

Minha existência é um anseio

Também eu …quero morrer!

A cada mero instante

Sei que Ela lá distante

Pede por mim em oração.

Mas a tristeza é tamanha

E a sua “vaga” tão estranha

Até me parte o coração!

Minha mãe, se eu fosse Deus

Estendia as mãos até aos céus

Para te fazer regressar.

Ter-te de novo a meu lado

E num terno e doce agrado

Voltar-te então…a beijar!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 24/04/2012
Código do texto: T3630793
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