O silêncio, a chuva, as lágrimas e o homem solitário
“Oh! O silêncio das salas de espera
Onde esses pobres guarda-chuvas lentamente escorrem...”
(Mário Quintana)
Secadas ao sol
As lágrimas não dizem nada
Não há dor
Não há amor
Elas não dizem palavras...
Molhadas na chuva
As lágrimas gritam mágoas
Mas não têm cor
Nem odor...
E não dizem nada.
Pingadas na palma da mão
Enfim todas são em vão...
Não cantam nada.
E esses meus lamentos,
Esses meu lamentos...
Quem os ouvirá?