E TENHO DITO
(Sócrates Di Lima)

E tenho dito...saudade,
Tenho dito da minha personalidade,
Tenho dito da minha vaidade,
Tenho dito da minha vontade.

Tenho no meu perfil a minha razão,
O meu jeito de ser,
Cheio de marra e emoção,
E assim sempre pude ser.

Tantas vezes recebi ordens,
E tantas obedeci,
Quantas vezes eu dei ordens,
E gratidão eu recebi.

Amei demais,
Mas, nunca foi demais amar,
Como se jamais,
Ainda, tivesse outra chance para gostar.

Uma coisa é certa,
Quem me deu ordens, deu, "eta" peleja,
Nunca mais este poeta,
Receberá ordens de quem quer que seja.

Só se ama assim uma vez,
Tantas outras apenas gostei,
Não há amor sem loucura, talvez,
Não há loucura sem amor, eu sei.

As vezes bate a saudade,
De um amor táo grande e tão forte,
E uma doideira me invade,
Parece-me a morte.

Das mulheres que pela minha vida passou,
Nenhuma saudade me faz entáo,
Mas, Basilissa, arrazou,
E eu arrazei o seu coração.

Amor...sublime amor...
Que gruda e chicleteia,
Tatuado a ferro e fogo e sem dor,
A alma acendeu e ainda incendeia.

Eu sempre direi do meu amor,
Passe o tempo que passar,
Seja como for,
essa mulher nunca deixarei de amar.

....E tenho dito,
E seja qual for o apito,
Grito,
Salve são Benedito.

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o ápice da felicidade é quando há o encontro da serenidade com a maturidade. e o que há de mais doce e terno do que duas cabeças branquinhas dormirem apaixonadas de conchinha...?









 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 13/04/2012
Reeditado em 15/04/2012
Código do texto: T3611306
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