A ÚLTIMA CASA DA RUA
É a última casa, no final daquela rua,
que na noite, não tem nenhuma claridade,
somente ténue vulto, com o clarão da lua,
suficiente, para iluminar uma saudade...
Está erma, silenciosa, e quase nada se vê,
e hoje, não abriu sequer uma janela...
Com seu enfeite, a linda árvore de ipê,
que está exuberante, com sua flor amarela...
Saudoso, estou aqui agora relembrando,
que nessa casinha, também já tive um dia...
E perante minha mente, até vejo desfilando,
as rimas, de uma melancólica poesia...
Agora tão longe, de tão calorosos abraços,
talvez foi meu único poema que não rimou...
Foi ela, o início de meus inúmeros fracassos,
e por isso novamente, olhando para lá estou...
Coisa estranha, e dolorosa essa sensação,
muito dificil explicar o que a alma sente...
Mora lá, o assento da palavra solidão,
sepultada ali está, a minha seca semente...
É a última casa, no final daquela rua,
que na noite, não tem nenhuma claridade,
somente ténue vulto, com o clarão da lua,
suficiente, para iluminar uma saudade...
Está erma, silenciosa, e quase nada se vê,
e hoje, não abriu sequer uma janela...
Com seu enfeite, a linda árvore de ipê,
que está exuberante, com sua flor amarela...
Saudoso, estou aqui agora relembrando,
que nessa casinha, também já tive um dia...
E perante minha mente, até vejo desfilando,
as rimas, de uma melancólica poesia...
Agora tão longe, de tão calorosos abraços,
talvez foi meu único poema que não rimou...
Foi ela, o início de meus inúmeros fracassos,
e por isso novamente, olhando para lá estou...
Coisa estranha, e dolorosa essa sensação,
muito dificil explicar o que a alma sente...
Mora lá, o assento da palavra solidão,
sepultada ali está, a minha seca semente...