Poema de solidão
A noite é fria e intensa
E eu sem teus braços para me cobrir
Das ruínas de uma cruel saudade
Fria noite, eu sem dormir
Quase madrugada e um vazio
Um vento nórdico, mórbido e voraz
Na alma um gélido silêncio
Velando em saudade fugaz
Das vidraças quebradas de minha dor
Em angustia se reprime e chora o coração
Prostrado sobre teu retrato
Saudade sem fino trato humilha minha emoção
Eu te amo como no primeiro beijo
Queimando em desejo na mesma utopia
Eu te quero como na primeira noite
De açoite o amor rouba meus dias
É minha eterna namorada
Minha mulher amada, a canção das minhas taquicardias
Serás sempre em versos e poemas lembrada
Estando comigo, solteira ou casada
Como a mulher que se eternizou em meus dias
E num último pedido quero que seja escrito
Na lápide que me guardará no chão
“Jaz aqui um homem de alma solitária
Que adormeceu com uma mulher no coração”
PARA A MULHER QUE AMO...