AI QUE SAUDADES DAS ANTIGAS PRAÇAS
Onde se podia sentar e contar piadas
histórias,estórias e dar boas gargalhadas!
Onde se reuniam deixando o tempo passar
e apreciando os velhinhos há dialogarem
expondo cada um a primazia de suas sabedorias
adquiridas no decorrer de suas vidas.
Eram tempos de glórias:
Era distrações em cada lugargazinho delas.
Era crianças que brincava sobre a óticas dos pais.
De vez em quando aperecia um palhaço com suas
trapalhdas e pilhérias divertindo o povo.
Os estudantes faziam suas leituras reunidos
em seus bancos buscando a cultura e o prazer
valorizando o exponancial que tinha aquele monumento
erguido a um vulto do passado de nossa história.
Os casais se amavam e faziam poesias ao ar livre!
Belas arborizações sombreavam alguns banquinhos
onde com um belo beijinho se faziam jura de amor.
Hoje são poucos velhos que frequentam algumas
praças o medo assolam quase todos nós.
Hoje não vejo mais as praças como as de outrora:
Quase não vejo crianças brincando e sorrindo nela.
Não vejo mais nenhum palhaço fazendo sorir a todos
em seu redor.
Não vejo mais o pipoqueiro,nem o taboqueiro,nem o
vendedor de quebra queijo antiga delicia de doçura.
Será que ainda dar para meditar na praça?
Será que ainda dar para cochilar sentado no banco
de nossas praças?Fazer poesias em bela noite de luar
como faziam algumas vezes os nossos antepassados?
Será que as praças ainda são do povo?
Ou há muito lixos e ratos nos espaços de nossas praças!
Facínoras,drogas e medos nossas afastas das praças?
Confesso que já estou com saudades das antigas praças.
José Antonio S. Cruz