A CACHOEIRA QUE OUVIA
Da alma que chora
a lágrima que evapora,
do suspiro que vai...
A cor da amargura
na noite tão escura,
dessa saudade que cai...
Na rua, um mendigo
o coração sem amigo,
que só vê a solidão...
De tudo que se foi
o som do carro de boi,
já morreu essa canção...
É o fim da serenata
sem pássaros na mata,
a natureza emudeceu...
A cachoeira que ouvia
não rima com poesia,
desde que o amor morreu...
Das noites de ventura
numa cortina pendura,
tampando o meu passado...
Sobre a estrada deserta
com a estrela encoberta,
sem alguém a meu lado...
Da alma que chora
a lágrima que evapora,
do suspiro que vai...
A cor da amargura
na noite tão escura,
dessa saudade que cai...
Na rua, um mendigo
o coração sem amigo,
que só vê a solidão...
De tudo que se foi
o som do carro de boi,
já morreu essa canção...
É o fim da serenata
sem pássaros na mata,
a natureza emudeceu...
A cachoeira que ouvia
não rima com poesia,
desde que o amor morreu...
Das noites de ventura
numa cortina pendura,
tampando o meu passado...
Sobre a estrada deserta
com a estrela encoberta,
sem alguém a meu lado...