NOCAUTEADA
Quando a saudade me aperta
Eu aperto o travesseiro
A minha cama deserta
Mais parece um formigueiro.
Rolo insone o tempo inteiro
Viro pra lá e pra cá
Queria sentir teu cheiro
E amanheço no sofá.
O olhar esbugalhado
Perrengue de fazer dó
Por nada foi amparado
Meu sofrimento de Jó.