Nunca, jamais!
Quantos outonos e primaveras vivi
Vendo passar pessoas apressadas,
Sem saber nada de mim nem de ti?...
Só ouvindo do relógio as badaladas...
Foram tão longos e frios os invernos,
Tantas primaveras de saudade...
Poesias rabiscadas em cadernos...
Testemunhando uma triste realidade...
Que o coração esqueceu de pulsar,
O sorriso ficou em algum lugar...
Sem querer... começou a chorar...
E o amor viu sua imensa luz apagar.
A música já não era mais tão bela...
No céu... estrelas não brilhavam mais.
Nem o sol queria entrar pela janela...
Tudo se resumia no nunca, jamais!
Nunca mais nós dois... a felicidade,
Nunca mais fantasias ou ilusões...
Só restou a nua e cruenta realidade...
Pisando sem dó... nossos corações!
Mary Trujillo
17.04.2011
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