FLOR DA MINHA SAUDADE

       A ti, mulher ingrata, brindo o meu descontentamento.
       Por onde andarás flor da minha saudade? Por que tanta  rebeldia, tanto desprezo? Esqueceste os bons        momentos?
       Das estrelas que contamos juntos?
       Do mar  que nos envolvia a cada mergulho?
       O céu escureceu com tua ausência.
       Asssisto ao balé, sinto o rodopio da bailarina, mas não encontro teu corpo leve, saltitando ao infinito como quem procura a felicidade.
       A felicidade está em mim, em ti
       Mas colocaste uma venda imaginária
       Para esquecer tudo que fomos um dia.


Vilma Tavares
Enviado por Vilma Tavares em 27/03/2012
Reeditado em 24/11/2012
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