Eu... O mar que não vejo... E a saudade
Sou ser, sou homem... Sou ímpar
A saudade é impar... Fêmea límpida...
Somos iguais
Por sermos pó, sonhos e reais...
Saudades de um tempo no lugar chamado “Antes”...
Tua escrita... Colina de Cervantes
Aonde nascem as flores e as praças... Vida
Tua escrita em mar azul e tinta
Vaga lume, cósmica, crina galáctica
Fagulhas celestes... Nós (ao mesmo céu), a contar
Volto no sempre que é (nosso) momento,
Dama musa, pequena folia (véu), tão cedo.
No instante que nos é fugaz!
Queria unir o momento e o etéreo
Queria eu unir universos...
Mas a poeira enfeita meus temas...
Saudades dos meus que aos céus navegam estrelas...