TANTAS COISAS
Qualquer tempo, qualquer mar,
Aprendi a navegar...
A enfrentar as marés,
Qualquer caminho, qualquer estrada,
Aprendi a palmear...
A resistir o cansaço, a exercitar a fé,
A me adaptar ao viés,
Areias, dunas, poeiras,
Do árido deserto,
O certo no incerto,
Aprendi a atravessar...
A enxergar a existência,
Com olhos de poesia,
A ter a ousadia,
De uma flor sobre as ruínas,
A delinear a transparência,
Com o mistério das retinas,
Aprendi a suportar,
O peso da sensaboria,
A cultivar a paciência,
Qualquer bobagem, qualquer besteira,
Aprendi a falar,
Somente para me distrair,
Aprendi a fluir, a sorrir,
A dar leveza ao meu ser,
A abrir a realidade,
Voar... pela imensidade,
A admirar girassóis e ipês,
Aprendi tantas coisas com você,
Só não aprendi a te esquecer.
- - - - - - - - - -
APRENDI TANTO...
Qualquer dia, toda hora,
Aprendi a caminhar.
Pés cansados na areia
Palmilhando cada pedaço...
Alumia a lua cheia
O sol vence o meu cansaço.
Quero alcançar a estrela
Que me deixou extasiada...
Quero voar pelos campos
Ao som do vento assombrado.
Quero o beijo do infinito
Que a minha voz furtou
Quero encontrar outro grito
Pois este silenciou!
Aprendi ? não o bastante
Para voar solitária
Como o vento itinerante
Nas folhas de araucária.
Aprendi de cada passo
A me ver um pouco em mim.
Contudo, sem teu abraço
Sou asa quebrada sim!
(Milla Pereira)
Qualquer tempo, qualquer mar,
Aprendi a navegar...
A enfrentar as marés,
Qualquer caminho, qualquer estrada,
Aprendi a palmear...
A resistir o cansaço, a exercitar a fé,
A me adaptar ao viés,
Areias, dunas, poeiras,
Do árido deserto,
O certo no incerto,
Aprendi a atravessar...
A enxergar a existência,
Com olhos de poesia,
A ter a ousadia,
De uma flor sobre as ruínas,
A delinear a transparência,
Com o mistério das retinas,
Aprendi a suportar,
O peso da sensaboria,
A cultivar a paciência,
Qualquer bobagem, qualquer besteira,
Aprendi a falar,
Somente para me distrair,
Aprendi a fluir, a sorrir,
A dar leveza ao meu ser,
A abrir a realidade,
Voar... pela imensidade,
A admirar girassóis e ipês,
Aprendi tantas coisas com você,
Só não aprendi a te esquecer.
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APRENDI TANTO...
Qualquer dia, toda hora,
Aprendi a caminhar.
Pés cansados na areia
Palmilhando cada pedaço...
Alumia a lua cheia
O sol vence o meu cansaço.
Quero alcançar a estrela
Que me deixou extasiada...
Quero voar pelos campos
Ao som do vento assombrado.
Quero o beijo do infinito
Que a minha voz furtou
Quero encontrar outro grito
Pois este silenciou!
Aprendi ? não o bastante
Para voar solitária
Como o vento itinerante
Nas folhas de araucária.
Aprendi de cada passo
A me ver um pouco em mim.
Contudo, sem teu abraço
Sou asa quebrada sim!
(Milla Pereira)