AH, SAUDADE...ETERNA COMPANHEIRA!
Clara da Costa
De repente...
o aperto no peito,
um nó na garganta, um desatino,
a alma dolorida.
É ela que chega devagarinho,
como não quer nada
senta ao lado, sem pedir licença,
se enrosca.
Ah, saudade!
Companheira dos poetas,
nas noites solitárias com sua imensidão,
da melancolia do olhar
com aquele gosto amargo da solidão.
Ah, saudade!
Eterna companheira!
Março/12