PERFUME QUE MAIS GOSTO
De: Ysolda Cabral
A chuva tirou a poeira das árvores,
Saciou a sede das raízes,
Deixou limpo o asfalto,
E o dia ficou mais bonito...
Com o ar menos poluído,
O calor diminuído,
E o oxigênio mais puro...
Sinto-me bem, mas não muito.
Não consigo sentir o cheiro que mais gosto:
O da terra molhada.
- Ah, que saudade da Serra das Russas !
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Serra das Russas ( Gravatá-PE)
Imagem Google.
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COMENTÁRIO DIGNO DE DESTAQUE
13/03/2012 09:35 - ????? [não autenticado]
Conheço bem o cenério... É deverasmente bonito. Quanto a mensagem central do texto: São sentimentos do "Jeca"... Saudades de Matuto. Como poema: Ficou bonito... E num modo bem singular e original de reencontrar as origens. Saudações Poetisa!!!
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Sr.(a) Interrogação:
O texto abaixo já foi publicado aqui e no meu blog '' Apenas Ysolda'' . Agora publico, novamente, em sua homenagem.
Estou agora só...
Triste, insegura e com medo.
Coisa danada de esquisita...
Dominada por um sentimento que abomino!
Há muito para fazer...
Não me importo e me deixo vencer.
Pergunto-me por que,
E, eu mesma respondo:
Quem vai saber!
Se eu nem sou eu, neste momento,
Então o medo está perdendo seu tempo
E eu jogando fora o meu lamento.
Ah! Como queria estar longe daqui...
Nalgum lugar a beira de um lago, ou na mata
Afinal nasci no interior e com orgulho assumo:
Sou matuta nata.
Aqui nesta cidade,
Só escuto o canto dos pássaros de madrugada.
O galo não canta avisando que a aurora é chegada.
Chove e não sinto o cheiro da terra molhada.
Afinal, o que faço nesta terra ingrata?
**********
Em tempo: Obrigada por suas visitas e gentis comentários.
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Mais um comentário digno de destaque!!!
O texto abaixo já foi publicado aqui e no meu blog '' Apenas Ysolda'' . Agora publico, novamente, em sua homenagem.
SOU MATUTA NATA
Estou agora só...
Triste, insegura e com medo.
Coisa danada de esquisita...
Dominada por um sentimento que abomino!
Há muito para fazer...
Não me importo e me deixo vencer.
Pergunto-me por que,
E, eu mesma respondo:
Quem vai saber!
Se eu nem sou eu, neste momento,
Então o medo está perdendo seu tempo
E eu jogando fora o meu lamento.
Ah! Como queria estar longe daqui...
Nalgum lugar a beira de um lago, ou na mata
Afinal nasci no interior e com orgulho assumo:
Sou matuta nata.
Aqui nesta cidade,
Só escuto o canto dos pássaros de madrugada.
O galo não canta avisando que a aurora é chegada.
Chove e não sinto o cheiro da terra molhada.
Afinal, o que faço nesta terra ingrata?
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Em tempo: Obrigada por suas visitas e gentis comentários.
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Mais um comentário digno de destaque!!!
Seu cheiro, molhada,
é o momento em que ela sai do banho,
e eu, como quem não quer nada,
ali nas frestas das montanhas,
aspirando e dando uma espiada.
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Adorei, Fernando!
Obrigada!!!!