A CABANA DAS PORTAS FECHADAS
Falam de minha casa, sempre fechada,
que parece que tem a porta lacrada,
é que abro sempre só as janelas dos fundos...
A casinha amarela, sem eletricidade,
guarda comigo, o símbolo de uma saudade,
janelas fechadas, dividem meus dois mundos...
Para falar dela, não preciso de prefácio,
é essa moradia, o meu lindo palácio,
só iluminada a noite com uma lamparina...
De uma cidade, fica tão longe dos arredores,
tendo como vizinhos, os belos beija flores,
e a noite, a lua, que os cômodos ilumina...
Região tranquila, e também muito quieta,
cabana bem cuidada,é de um poeta,
que tem um antigo amor no coração...
Que deixou as noites, abandonou a boemia,
e hoje paga, como se fosse uma franquia,
morando só, em sua cabana da solidão...
Casinha tão bela, cheia de simplicidade,
que abriga com o poeta, uma saudade,
que nunca foi, um mundo de orgia...
Falam sempre, de sua porta fechada,
mas, e para não olhar para a estrada,
não olhando, nasce assim uma poesia...
Nessa humilde morada,aqui no grotão,
tem dentro, um caderno e um violão,
embora sempre fechada a sua porta...
Mas veem que aqui dentro tem gente
que a vida nela se torna presente,
e que a cabana do poeta, não e tão morta...
Pensar em voltar para a boemia, a aventura,
não, melhor olhar a noite escura,
depois que o sol para o poente já desceu...
Mais um novo dia nascerá, não demora,
é uma rotina, para esse poeta que chora,
e lamenta, por um amor que perdeu...
Falam de minha casa, sempre fechada,
que parece que tem a porta lacrada,
é que abro sempre só as janelas dos fundos...
A casinha amarela, sem eletricidade,
guarda comigo, o símbolo de uma saudade,
janelas fechadas, dividem meus dois mundos...
Para falar dela, não preciso de prefácio,
é essa moradia, o meu lindo palácio,
só iluminada a noite com uma lamparina...
De uma cidade, fica tão longe dos arredores,
tendo como vizinhos, os belos beija flores,
e a noite, a lua, que os cômodos ilumina...
Região tranquila, e também muito quieta,
cabana bem cuidada,é de um poeta,
que tem um antigo amor no coração...
Que deixou as noites, abandonou a boemia,
e hoje paga, como se fosse uma franquia,
morando só, em sua cabana da solidão...
Casinha tão bela, cheia de simplicidade,
que abriga com o poeta, uma saudade,
que nunca foi, um mundo de orgia...
Falam sempre, de sua porta fechada,
mas, e para não olhar para a estrada,
não olhando, nasce assim uma poesia...
Nessa humilde morada,aqui no grotão,
tem dentro, um caderno e um violão,
embora sempre fechada a sua porta...
Mas veem que aqui dentro tem gente
que a vida nela se torna presente,
e que a cabana do poeta, não e tão morta...
Pensar em voltar para a boemia, a aventura,
não, melhor olhar a noite escura,
depois que o sol para o poente já desceu...
Mais um novo dia nascerá, não demora,
é uma rotina, para esse poeta que chora,
e lamenta, por um amor que perdeu...