Chove...
Sobre as pálpebras de mim, cai a mais fina garoa...
Que inunda meu pranto, e funde-se ao inacabado momento...
Eu não entendo a proporção do todo e choro mesmo...
Debaixo do sol, que agora, está camuflado por nuvens...
A rotina dos outros está intacta, andam vasculhantes e nauseados...
Mas nem sabem que tal náusea é causada por sua robótica...
E inenarraveis sensações abundam em meu ser...
Chove sim, e agora o dia é londrino, aqui no Rio...
Que hoje não é mais de Janeiro, mas de um fevereiro cáustico,
amargoso, sem viço, onde há martírios em praças públicas...
Cheias de Upps...