SEM RAÍZES!
Sinto saudades do meu povo!...
Da dança de roda em volta da fogueira...
Das noites de lua, do céu... um tapete de estrelas!...
A magia dos risos em festa
ao som dos bandolins e pandeiros!...
Por onde andam?
Por quais paragens, vilarejos... estradas?
Vivos? Mortos? Onde?!
Sinto saudades do meu coração aberto
sem medo... sem ter que ter maldades...
Poder olhar dentro dos olhos
e sentir a alma do outro!...
Banida! Devolvida! À esta sociedade
insociável que não pertenço!
Hipócritas!...
Não!... Não quero falar dos gajos!
Quero meu coração em harmonia,
ainda que em saudade,
do tempo que tive raízes
fincadas em solo firme, pleno
e feliz!
Ao som melancólico
dos "mensageiros do vento"
A cigana chora...
Finge que é poetisa...
Finge que está alegre!...
Sinto saudades do meu povo!...
Da dança de roda em volta da fogueira...
Das noites de lua, do céu... um tapete de estrelas!...
A magia dos risos em festa
ao som dos bandolins e pandeiros!...
Por onde andam?
Por quais paragens, vilarejos... estradas?
Vivos? Mortos? Onde?!
Sinto saudades do meu coração aberto
sem medo... sem ter que ter maldades...
Poder olhar dentro dos olhos
e sentir a alma do outro!...
Banida! Devolvida! À esta sociedade
insociável que não pertenço!
Hipócritas!...
Não!... Não quero falar dos gajos!
Quero meu coração em harmonia,
ainda que em saudade,
do tempo que tive raízes
fincadas em solo firme, pleno
e feliz!
Ao som melancólico
dos "mensageiros do vento"
A cigana chora...
Finge que é poetisa...
Finge que está alegre!...