QUANDO
QUANDO DEMORAS,
vai-se o tempo...
vem-se o vento...
QUANDO DEMORAS,
sou tão pálida
tão frágil, sem frescor
QUANDO DEMORAS,
a morte se faz lembrar
e um imenso pranto
começa a transbordar
QUANDO DEMORAS,
é inexprimível a dor
incalculável a saudade
num vácuo espaçoso a me açoitar
e revejo a todo instante
a tua imagem que se faz lembrar