VÁCUOS DA SAUDADE
Juliana Valis
Tenho saudade do que não vivi
Como êxtase que invade o pranto
Como vento que partiu daqui
Neste vácuo de todo encanto
Tenho saudade de pessoas desconhecidas
Como vontade atroz de conhecê-las
Além do vácuo vão de tantas lidas
Aquém de um coração que vê estrelas
Céus, tenho saudade de quem não sou !
De quem não fui nesta parca estrada
Como labirinto lídimo do que restou
Do vácuo, aflito, entre tudo e nada...
Sim, saudade, tu és enigma de sentimento
Tu és benigna, a depender da vida,
Ou és maligna, a depender do vento,
Saudade,apenas, vácuo na dor contida.
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www.julianavalis.prosaeverso.net
Juliana Valis
Tenho saudade do que não vivi
Como êxtase que invade o pranto
Como vento que partiu daqui
Neste vácuo de todo encanto
Tenho saudade de pessoas desconhecidas
Como vontade atroz de conhecê-las
Além do vácuo vão de tantas lidas
Aquém de um coração que vê estrelas
Céus, tenho saudade de quem não sou !
De quem não fui nesta parca estrada
Como labirinto lídimo do que restou
Do vácuo, aflito, entre tudo e nada...
Sim, saudade, tu és enigma de sentimento
Tu és benigna, a depender da vida,
Ou és maligna, a depender do vento,
Saudade,apenas, vácuo na dor contida.
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