A sombra do nada

E quase sem dar por isso

eu me juntava a ela

Olhos esbugalhados os meus

De encantamento…

Corpo ungido e perfumado

Quisera que fosses alma minha

Afinal na sombra do nada

Palavras mal sentidas

E ditas por dizer

Asas de sonho, pássaro ferido de morte

Com frio na alma de um sonho…

- que restou,

sem dar por isso!

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 15/02/2012
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