A sombra do nada
E quase sem dar por isso
eu me juntava a ela
Olhos esbugalhados os meus
De encantamento…
Corpo ungido e perfumado
Quisera que fosses alma minha
Afinal na sombra do nada
Palavras mal sentidas
E ditas por dizer
Asas de sonho, pássaro ferido de morte
Com frio na alma de um sonho…
- que restou,
sem dar por isso!