Filho Pródigo (T1448)
Um dia peguei meu violão
e deixei para trás o meu passado,
montei em meu velho cavalo
e sem olhar para trás parti,
não vi as lágrimas de minha mãe
que caíam já com tanta saudade,
era jovem e muito impetuoso,
conheci a vida e sua dureza,
agora já um homem feito
volto ao velho rancho,
onde deixei minha mãe,
ao entrar a vejo no mesmo lugar,
agora com um sorriso no rosto,
não importa o que fazemos,
não importa o que aprendemos,
não importa o quanto demoramos,
ela sempre estará esperando nossa volta.
Alexandre Brussolo (13/02/2012)