SONHO DE QUIMERA
Divago em ti,
Oh! Noite enluarada!
Todos os fantasmas se foram
e nas pegadas do vento
contei a última estrela morta...
Sonhei um sonho de quimera.
Divago em ti,
Oh! Noite complacente!
Sou teu filho pródigo,
tua obra inacabada,
teu vicio proibido
atrás da porta fechada.
Divago em ti,
Oh! Noite quase eterna.
A coruja virou estatueta quebrada,
o vaga-lume não faísca mais,
a cantiga do grilo,
Já é quase loucura...
A saudade da lamparina
ainda ilumina
a leveza de minha alma.
gilbapoeta