MANHÃS DE ORVALHO
Da juventude
não trouxe o que pude
ficou numa era...
Flores de outono
saudade de um sono
de antiga primavera.
Se restou uma flor?
Não.Morreu o amor
terminou a canção...
Acho, devia ter ido
ao mundo perdido
onde vive a ilusão.
Não tem um torpedo
mas á um rochedo
na minha frente...
Na audição tão fiel
o aviso da cascavel
balançando a mente.
Se vejo o futuro?
Está tudo escuro
não á luz no campo...
A visão que ofusca
em tudo que busca
no voo do pirilampo.
O que mais queria?
A rima para a poesia
para o passado rimar...
Montar um esquema
escrever um poema
de não mais sonhar...
Ninguém mais socorre
a saudade que morre
mas...Adianta viver?
A vida que se vai
fruto verde que cai
sem amadurecer...
Da lâmina do sabre
da visão que se abre
tudo pode acontecer...
Mas, fechou a gaveta
foi embora a letra
já não posso escrever...
Uma pequena mecha
na porta que fecha
permite me dizer...
Adeus, mundo de trabalho
adeus, manhãs de orvalho
agora posso morrer...
Da juventude
não trouxe o que pude
ficou numa era...
Flores de outono
saudade de um sono
de antiga primavera.
Se restou uma flor?
Não.Morreu o amor
terminou a canção...
Acho, devia ter ido
ao mundo perdido
onde vive a ilusão.
Não tem um torpedo
mas á um rochedo
na minha frente...
Na audição tão fiel
o aviso da cascavel
balançando a mente.
Se vejo o futuro?
Está tudo escuro
não á luz no campo...
A visão que ofusca
em tudo que busca
no voo do pirilampo.
O que mais queria?
A rima para a poesia
para o passado rimar...
Montar um esquema
escrever um poema
de não mais sonhar...
Ninguém mais socorre
a saudade que morre
mas...Adianta viver?
A vida que se vai
fruto verde que cai
sem amadurecer...
Da lâmina do sabre
da visão que se abre
tudo pode acontecer...
Mas, fechou a gaveta
foi embora a letra
já não posso escrever...
Uma pequena mecha
na porta que fecha
permite me dizer...
Adeus, mundo de trabalho
adeus, manhãs de orvalho
agora posso morrer...