Pétalas a voar
Pétalas de uma flor
Voando suavemente pelo ar...
Que meus olhos vêem e,
Lembram-me, dos olhos dela.
Aquela luz de seus olhos negros como piche.
Parecendo meu espírito perdendo-se num labirinto de dúvidas!
Ah! Que ingenuidade a minha...
Aquele amor não me cobrava nada.
Mas, meu coração sim!
Pétalas voando sobre o crepúsculo musicado e rubro...
Tão carentes... Procuravam-na pela noite e,
Voando assim, como quem procura o amor verdadeiro e ardente amor.
Aquelas pétalas voando pareciam tão normais,
Que a beleza da vida amparava-se neste coração sonhador...
E tranqüilidade seria ter todos os sofrimentos para que...
Voassem como voavam as pétalas daquela flor.
Permitiria isso sem temer...
Se, elas escondessem do mundo a dor e a saudade
Que sinto de uma flor alaranjada que não nascia ali.
Ah! Que ingenuidade a minha...
Afazeres de meu coração...
Alusão!
Vida de amor atormentada...!
Completando a ilusão.
Ah! Que essas pétalas me amparem já que podem voar,
Fazendo lembrar olhos tão negros...
Sem sucumbir de dor e de tristeza,
Se, ao menos encontrasse um eco naquele coração.
Ah! Que ingenuidade a minha...
É que me engano;
Não são pétalas da flor.
São borboletas voando.
Borboletas...
E apaixonadas brincando de fadas no ar.
(No amor meus olhos confundem-se em tudo)
E a lembrança daqueles olhos faz-me...
Voar.
Pedro de Alcântara Machado/De Magela
Pétalas de uma flor
Voando suavemente pelo ar...
Que meus olhos vêem e,
Lembram-me, dos olhos dela.
Aquela luz de seus olhos negros como piche.
Parecendo meu espírito perdendo-se num labirinto de dúvidas!
Ah! Que ingenuidade a minha...
Aquele amor não me cobrava nada.
Mas, meu coração sim!
Pétalas voando sobre o crepúsculo musicado e rubro...
Tão carentes... Procuravam-na pela noite e,
Voando assim, como quem procura o amor verdadeiro e ardente amor.
Aquelas pétalas voando pareciam tão normais,
Que a beleza da vida amparava-se neste coração sonhador...
E tranqüilidade seria ter todos os sofrimentos para que...
Voassem como voavam as pétalas daquela flor.
Permitiria isso sem temer...
Se, elas escondessem do mundo a dor e a saudade
Que sinto de uma flor alaranjada que não nascia ali.
Ah! Que ingenuidade a minha...
Afazeres de meu coração...
Alusão!
Vida de amor atormentada...!
Completando a ilusão.
Ah! Que essas pétalas me amparem já que podem voar,
Fazendo lembrar olhos tão negros...
Sem sucumbir de dor e de tristeza,
Se, ao menos encontrasse um eco naquele coração.
Ah! Que ingenuidade a minha...
É que me engano;
Não são pétalas da flor.
São borboletas voando.
Borboletas...
E apaixonadas brincando de fadas no ar.
(No amor meus olhos confundem-se em tudo)
E a lembrança daqueles olhos faz-me...
Voar.
Pedro de Alcântara Machado/De Magela