VOLTA AO PASSADO
Enfrentar o desafio
de rever tudo vazio,
voltar atráz um dia.
A vontade insiste
a mente não resiste,
ir ao mundo da poesia.
Do bairro deserto
nada por perto,
da saudade é moradia.
Nada restou por lá
já não vive o sabiá,
também o mato cresceu.
Uma volta ao passado
um rancho abandonado,
onde um amor nasceu.
O barulho do sino
do tempo de menino
como antes aconteceu.
Um tempo de saudade
uma época de felicidade,
que nunca mais senti.
Em minhas andanças
carreguei as lembranças,
que nesse lugar vivi.
Ai! Quem me dera,
que como a primavera,
não mudasse dali...