LUZ DA MINHA VIDA (Poema para Basilissa N. 1.689)
(Sócrates Di Lima)
Luz que se aclara,
No alto do meu horizonte,
Ilumina meu sonhos que nunca para,
E nem se estanca na fonte.
E hoje, uma flecha atiraste-me,
E nela a tocha do amor aceso,
A minha pira adormecida acendeste-me,
E deste-me a luz de um desejo preso.
Há nesta luz que me aviva,
O fogo incessante de um bem querer,
Que adormecido se ativa,
E vivo ilumina este nosso viver.
Como cristais de luares fúlgidos,
Iluminastes o amor de uma alma atrevida,
Teu sempre será meus sentimentos lúcidos,
Porque tu Basilissa, sempre será a luz da minha vida.
Não há mais promessas nem enganos,
Posto que por certo o amor venceu,
E todos os sonhos sanos e insanos,
Estão iluminados pela luz dos olhos teu.
Amo-te sem presságios,
Sem medo de qualquer fracasso,
Pois, já superamos todos os estágios,
Porquanto, só temos que manter acesos os nossos laços.