SAUDADE (Poema para Basilissa N. 1.684)
(Sócrates Di Lima)
A primeira estrela que hoje viste,
No céu que o mar espelha,
Um pedido, um desejo persiste,
No teu coração que te aconselha.
E o céu ainda virgem
Dos raios do luar,
Uma leve vertigem,
Ao olhar ao longe o mar.
Começa a note em ti,
Em mim a saudade que me toma,
Distante, eu aqui,
Na saudade que te chama.
Olho bem dentro do meu pensamento,
Te encontro á espera de mim,
Tua voz me faz ainda mais atento,
Em sentir o teu amor assim,
E ai, por onde andas,
Sei que os teus pensamentos são meus,
Aqui, longe das ondas
Os meus pensamentos são teus,
Minha eterna menina que minha alma é enamorada,
Sinto-nos mais próximos do que antes,
Neste novo amor de parceria e felicidade compartilhada,
Faz desta saudade um bem maior mesmo que distantes.
Canto-te minha saudade minha véia!
Canto, ainda mais afinado,
Este amor que corre em minha veia,
Ë o amor por Deus predestinado.
Sempre irei ao teu encontro,
Pois, a nossa estrada que antes já era,
Levará meu coração e corpo sempre pronto,
Para ti, confia a creia, estou indo, me espera.
Assim, Basilissa, nesta distância que nossos corpos estão,
Não importa, pois, meu coração está contigo em felicidade,
Este nosso novo tempo tem de Deus autorização,
E de onde estás meu coração aqui, está cheio de saudade.