SAUDADE (Poema para Basilissa N. 1.684)

(Sócrates Di Lima)

A primeira estrela que hoje viste,

No céu que o mar espelha,

Um pedido, um desejo persiste,

No teu coração que te aconselha.

E o céu ainda virgem

Dos raios do luar,

Uma leve vertigem,

Ao olhar ao longe o mar.

Começa a note em ti,

Em mim a saudade que me toma,

Distante, eu aqui,

Na saudade que te chama.

Olho bem dentro do meu pensamento,

Te encontro á espera de mim,

Tua voz me faz ainda mais atento,

Em sentir o teu amor assim,

E ai, por onde andas,

Sei que os teus pensamentos são meus,

Aqui, longe das ondas

Os meus pensamentos são teus,

Minha eterna menina que minha alma é enamorada,

Sinto-nos mais próximos do que antes,

Neste novo amor de parceria e felicidade compartilhada,

Faz desta saudade um bem maior mesmo que distantes.

Canto-te minha saudade minha véia!

Canto, ainda mais afinado,

Este amor que corre em minha veia,

Ë o amor por Deus predestinado.

Sempre irei ao teu encontro,

Pois, a nossa estrada que antes já era,

Levará meu coração e corpo sempre pronto,

Para ti, confia a creia, estou indo, me espera.

Assim, Basilissa, nesta distância que nossos corpos estão,

Não importa, pois, meu coração está contigo em felicidade,

Este nosso novo tempo tem de Deus autorização,

E de onde estás meu coração aqui, está cheio de saudade.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 04/02/2012
Reeditado em 06/02/2012
Código do texto: T3480792
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.