Onde você está?
Onde você está?
Eu pergunto sem parar.
Quando a saudade aperta
sinto o chão degringolar.
E meus olhos vão chorando
com saudades de você
e me pego aqui orando
perguntando o por quê.
Vou no espelho,
no desespero sem te ver.
Por onde andas?
Lá pelas tantas
lembro de esquecer.
Então eu durmo
esperando a paz acontecer.
E no vazio da consciência
reclamo de novo a sua ausência,
pois eu sonho com você.
Abraço o lençol,
mergulhado na ilusão.
Recordo o tormento,
o duro momento
da separação.
Então amanhece
e vou para a mesa do pão.
E recebo do filho uma olhada
e recordo que tens morada
agora no meu coração.