OS SINOS DE MENINO
Dos meus tempos de menino
ao ouvir batendo aquele sino,
lá longe, nos fundos do grotão...
O que representam me agora?
Só uma saudade que ainda chora,
que continua doendo, na recordação...
O que inspirava minha poesia,
os sinos, na hora da Ave Maria,
saudade louca, que nada ensina...
Hoje, já não devem mais lá existir,
mas os sons nunca irão sumir,
como a luz de uma lamparina...
Sei, uma lembrança um tanto brega,
mas que na minha memória esfrega,
o gosto amargo de antiga ilusão...
Que hoje, para a saudade revela,
os sinos, ao longe, batendo na capela,
foram suaves notas de uma canção...
Dos meus tempos de menino
ao ouvir batendo aquele sino,
lá longe, nos fundos do grotão...
O que representam me agora?
Só uma saudade que ainda chora,
que continua doendo, na recordação...
O que inspirava minha poesia,
os sinos, na hora da Ave Maria,
saudade louca, que nada ensina...
Hoje, já não devem mais lá existir,
mas os sons nunca irão sumir,
como a luz de uma lamparina...
Sei, uma lembrança um tanto brega,
mas que na minha memória esfrega,
o gosto amargo de antiga ilusão...
Que hoje, para a saudade revela,
os sinos, ao longe, batendo na capela,
foram suaves notas de uma canção...