Janelas

Quantos olhos mudos

Nas janelas...

Palavras cegas

No espelho...

Refletindo o silêncio

De um outono

Em meio às folhas secas

E a saudade incessante

De quem abraça a distância...

Janelas inocentes

De dezembro a dezembro

E eu nela...

Olhos mórbidos e molhados

Embriagado e me pergunto:

Quando vais voltar?

Tinga das Gerais

Mestre Tinga das Gerais
Enviado por Mestre Tinga das Gerais em 09/01/2012
Reeditado em 10/07/2012
Código do texto: T3430296
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