venha

Venha e me diga que a saudade bateu na sua porta.

Chegue bem devagar, recoste no meu peito e derrame seu pranto se quiser; porque tenho dois ombros cá à sua espera.

Vamos deixar que as horas passem sem pressa enquanto mergulhamos fundo em nós.

Vamos deixar que a chuva caia e forme poças nas ruas desertas.

Deixe que o vento sopre,

que as palavras se percam,

que as folhas caiam,

e que os laços se tornem ainda mais profundos.

Venha!

Deixe de lado este orgulho, esta vergonha e a vaidade que por tantas vezes nos deteve.

Deixe que eu leia o "eu te amo" nos seus olhos e o desejo em seus lábios.

Gabriela Noel
Enviado por Gabriela Noel em 06/01/2012
Código do texto: T3425509
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