Saudades de mim

Folhas ao vento

Ao distante relento

Saudades da minha prosa

Contidas em minha memória

Como uma folha espera a hora de cair

Sabe que uma nova vai surgir

O fruto que já amadurecido

Dá lugar ao bagaço amanhecido

O frio da noite me espera

Obscura noite a se apressar

Tenho a breve impressão

Que o amanhã não chegará

Sinto que é hora de despertar

E de meu ninho me libertar

Ser um pássaro cantante

Que cedo encante com meu cantar

Com uma saudade imensa

Retorno ao meu velho ninho

Para recordar com alegria

O pássaro que já fui um dia

Cristal Castro
Enviado por Cristal Castro em 06/01/2012
Reeditado em 15/12/2012
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