Saudades de mim
Folhas ao vento
Ao distante relento
Saudades da minha prosa
Contidas em minha memória
Como uma folha espera a hora de cair
Sabe que uma nova vai surgir
O fruto que já amadurecido
Dá lugar ao bagaço amanhecido
O frio da noite me espera
Obscura noite a se apressar
Tenho a breve impressão
Que o amanhã não chegará
Sinto que é hora de despertar
E de meu ninho me libertar
Ser um pássaro cantante
Que cedo encante com meu cantar
Com uma saudade imensa
Retorno ao meu velho ninho
Para recordar com alegria
O pássaro que já fui um dia