Coisas da vida
Esta vida que nos une ou nos separa
É a mesma que nos cuida ou desampara.
E para que lutar com ela se enfim,
Doa em quem doer, ela age sempre assim?
Às vezes ela tem a forma de uma rosa
E nos faz pensar que será sempre formosa,
Para depois tomar a forma de um dragão
E nos fazer ficar tristes de olhos no chão.
Aí volta ela de mansinho, bem serena,
Parecendo com uma moça alegre e morena
Que embarcou para sempre num navio,
Que mais parecia uma bomba sem pavio.
Navegou muito tempo sem destino...
E aí vem de novo a vida sem tino
E volta o navio para o porto primeiro
Onde ninguém mais esperava passageiro.
E ela desceu pensando ainda encontrar
Toda aquela gente querida para abraçar.
Não havia mais ninguém no seu caminho
E ela só, foi tentar refazer o seu ninho.
Esta vida que nos une ou nos separa
É a mesma que nos cuida ou desampara.
E para que lutar com ela se enfim,
Doa em quem doer, ela age sempre assim?
Às vezes ela tem a forma de uma rosa
E nos faz pensar que será sempre formosa,
Para depois tomar a forma de um dragão
E nos fazer ficar tristes de olhos no chão.
Aí volta ela de mansinho, bem serena,
Parecendo com uma moça alegre e morena
Que embarcou para sempre num navio,
Que mais parecia uma bomba sem pavio.
Navegou muito tempo sem destino...
E aí vem de novo a vida sem tino
E volta o navio para o porto primeiro
Onde ninguém mais esperava passageiro.
E ela desceu pensando ainda encontrar
Toda aquela gente querida para abraçar.
Não havia mais ninguém no seu caminho
E ela só, foi tentar refazer o seu ninho.