Memórias
Eu sempre quis fazer uma poesia começando com o título “memórias”.
E tem mais - teria que ser rimada, bonita, abrangente,
Teria que ter amor, sofrimento, lágrimas e vitórias,
Uma que espelhasse a tristeza humana, algo que tocasse na gente!
Mas, parei, sentei, meditei, bem do meu jeito de ser,
Levantei, pensei, e ri um dos meus risos,
E comecei a escrever, sempre do meu jeito de querer,
E quando lembrei o que era, sorri um dos meus sorrisos!
Quando se escreve, se vive, se ama, mesmo não sendo amado,
E mesmo que esse amor seja somente “memórias”
Não podemos ficar pensando; parados,
Temos que ir atrás até das pequenas glórias!
Foram já passados aqueles momentos,
Apesar de terem sido lindos, eu até consegui alguns esquecer,
Consegui fazê-los parte dos meus atuais argumentos,
E também até consegui da tristeza, voltar a viver!
Alguém as apelidou de “memórias” com todo o amor,
Para que na pele pudéssemos sentir,
O vai e vem dos pensamentos, o vai e vem do amor, do frio e depois do calor,
E enfim do tesão que no nosso corpo teima em explodir!