Memórias

Eu sempre quis fazer uma poesia começando com o título “memórias”.

E tem mais - teria que ser rimada, bonita, abrangente,

Teria que ter amor, sofrimento, lágrimas e vitórias,

Uma que espelhasse a tristeza humana, algo que tocasse na gente!

Mas, parei, sentei, meditei, bem do meu jeito de ser,

Levantei, pensei, e ri um dos meus risos,

E comecei a escrever, sempre do meu jeito de querer,

E quando lembrei o que era, sorri um dos meus sorrisos!

Quando se escreve, se vive, se ama, mesmo não sendo amado,

E mesmo que esse amor seja somente “memórias”

Não podemos ficar pensando; parados,

Temos que ir atrás até das pequenas glórias!

Foram já passados aqueles momentos,

Apesar de terem sido lindos, eu até consegui alguns esquecer,

Consegui fazê-los parte dos meus atuais argumentos,

E também até consegui da tristeza, voltar a viver!

Alguém as apelidou de “memórias” com todo o amor,

Para que na pele pudéssemos sentir,

O vai e vem dos pensamentos, o vai e vem do amor, do frio e depois do calor,

E enfim do tesão que no nosso corpo teima em explodir!

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 09/01/2007
Reeditado em 29/03/2009
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