Quando a saudade vem

 
Quando a saudade bate forte
É como vendaval
Que surge de repente
E nos tira o norte.
É como um calafrio
Que arrepia a espinha
E nos faz suar frio.
É como uma ferida
Que ao se esbarrar
Torna-se novamente sangrar 
Trazendo toda dor
Ora esquecida.
Ah! Quando a saudade vem
Não há como estancar
Enquanto as lágrimas
A alma não lavar.
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 28/12/2011
Reeditado em 28/12/2011
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