Quando a saudade vem
Quando a saudade bate forte
É como vendaval
Que surge de repente
E nos tira o norte.
É como um calafrio
Que arrepia a espinha
E nos faz suar frio.
É como uma ferida
Que ao se esbarrar
Torna-se novamente sangrar
Trazendo toda dor
Ora esquecida.
Ah! Quando a saudade vem
Não há como estancar
Enquanto as lágrimas
A alma não lavar.