MEIA NOITE

Soa em meu coração

doze badaladas, sonoras, sofridas...

Impossível ficar... Indiferente

ao meu peito que chora... sua falta

Murmuro seu nome, ao meu travesseiro

calado ele fica, calado... calado!

Onde estás? Eu pergunto

ao frio da noite, à luz do luar

Ninguém me responde, nem mesmo você

que é meu amor e causa de tudo

Eis que elas chegam prá me consolar

a saudade do ontem, a tristeza do hoje.

Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 25/12/2011
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