Pranto Negro (Asterismo)
Era só uma maneira de pintar a casa:
cobrir com tinta a saudade que emanava sobre a parede.
A cada pincelada uma cor...!
De olhos negros e tristes eu lembrava.
Um dia, sem que se faça o sorriso nos olhos da alma aflita,
Esvai-se a luz, num instinto da dor, com a pincelada de tinta...!
Por compaixão, cobrindo a imagem com um céu sem as nuvens,
E os tetos brancos mantendo a solidão gritante.
O desconsolo mais precioso da verdade é o contraste!
Nada se iguala quando se comparam os traumas entre dois mundos:
Dela a lembrança mais viva a me fazer chorar...
E ela, em janela entre aberta, jamais me verá soluçar!
Tão intensos eram aqueles olhos, escuros e opacos
Que nunca esconderam o brilho do amor!
A solidão me faz ver estrelas em meu quarto sem apego,
Com o mesmo sorriso branco do meu pranto negro!
De Carmem Teresa Elias e De Magela
Era só uma maneira de pintar a casa:
cobrir com tinta a saudade que emanava sobre a parede.
A cada pincelada uma cor...!
De olhos negros e tristes eu lembrava.
Um dia, sem que se faça o sorriso nos olhos da alma aflita,
Esvai-se a luz, num instinto da dor, com a pincelada de tinta...!
Por compaixão, cobrindo a imagem com um céu sem as nuvens,
E os tetos brancos mantendo a solidão gritante.
O desconsolo mais precioso da verdade é o contraste!
Nada se iguala quando se comparam os traumas entre dois mundos:
Dela a lembrança mais viva a me fazer chorar...
E ela, em janela entre aberta, jamais me verá soluçar!
Tão intensos eram aqueles olhos, escuros e opacos
Que nunca esconderam o brilho do amor!
A solidão me faz ver estrelas em meu quarto sem apego,
Com o mesmo sorriso branco do meu pranto negro!
De Carmem Teresa Elias e De Magela