Vecchia Mamma

Com carinho cuidaste

Por vezes com horror

Nos olhos, das crias

A todas querias ter

Próximas a ti. Teu

Altivo querer nem

Desconfiavas tirava

O fôlego. Trôpego

De ti os filhos de si

Mesmos buscavam

Se encontrar nas

Praias da alma uni

Uniaxial distribuías

A todos o pão como

Quem ganhava esse

Direito de viver mais

Um dia de inquietude

Universal. Confinavas

A todos na infinitude

Do espelho de ônix

De teus afetos de tua

Calma inquieta por

Saber-se logo longe

De cada um querer.

Está bem Mamma

Todos os laços e

Nós desfizeram-

Se? O tempo veio

Essas folhas de

Ouro, teu outono

Quem poderia

Guardar? Elas

Se desfazem nos

Dedos ao querer

Pegar a memória

De teu afeto de

Teu querer em

Demasia tão ser

Servis esses teus

Mistérios ternos

Teus excessos.

Quem poderia

Te culpar por ser

Mãe de seres os

Mais diversos e

Ainda assim amar

Amá-los a todos

Como guardas em

Teu coração vivo

Em seu pulsar de

Versos que nunca

Terminam de rimar!

Com esse verbo

Adjetivo palavra

Substantivo que

Em todas as classes

Gramaticais signos

Ativos, em ti ativam

A voz da cidadela

Amar.

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 16/12/2011
Reeditado em 16/12/2011
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