Mal penso em mim...
Mal penso em mim, pois, quando penso, vem você me conduzindo com seu sorriso.
Meus pensamentos só sabem idealizá-la.
Minha alma se atira ao seu colo, meu corpo se atira em à sua alma.
Entrelaço-me contigo sem pudor, mas nos lançamos uns aos outros com amor.
Transpiro e respiro pelo seu olhar, pelo seu aroma.
És a maestria compatível que pedi para o maestro da vida.
És a joia divina que me roubaram, e a vida me trouxe de volta,
Mas, novamente, querem me tirar.
Imploro, suplico, por favor, não vá.
Exploro meus sentimentos, os quais estão abatidos, temendo mais uma vez perdê-la.
Rezo em só um soluço comovente, rasgo em meu peito o que é saudade.
Interagi com um mundo que poucos conhecem, mas peço para os que não conhecem:
-Senhor dos lamentáveis;
Por favor, não me deixe morrer pela saudade.
Renato F. Marques