VOZ EMBARGADA

Anjo tão inocente,

foge com medo da morte.

Pede socorro pra gente,

entregue a sua sorte.

Simplesmente criança

a lutar pela vida.

Morre com ela a esperança.

Fica em meu peito a ferida.

A dor do poeta é imensa.

Sofre com sua poesia.

Nada que vê ou que pensa,

vai apagar este dia.

Meu anjo leve consigo,

pedaço do meu coração.

A voz embargada, comigo,

se junta nesta solidão.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 10/12/2011
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