A saudade ancorando



O Fortuna está passando...
Apitando vai, imploro.
Santos, Bahia, Pará.
Ninguém sabe onde vai aportar...

Vou pedir medalhão com o suave molho madeira,
Junto pedirei um vinho rose Almaden.
Navios deixam-me com fome.
Um arrepio é saudade que pelo mar vêm.

O Gran Mistral nem buzinou...
Devagar passou, parou. Não me viu, estragou.
Eu, que estava iluminado, ficando feliz
E desejando que o mar também estivesse.

Vinho me deixa tonto...
Viajo para Saturno e sem amarras.
Pássaros ficam nadando...
E linguado com alcaparras.

Cachoeira e biquíni...
Inocência da vida quando acerta a lembrança dela.
Aquele corpo acesso deve correr como as águas
No topo da cachoeira.


De Magela e Carmem Teresa Elias



DE MAGELA POESIAS AO ACASO e Carmem Teresa Elias
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 09/12/2011
Reeditado em 09/12/2011
Código do texto: T3380319
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.