POEMA EM DOR MAIOR
Como quem canta um fado
ausente em si profundo,
fecho os olhos para o mundo,
rasgo o dó e em mim cravo
o espinho com que tanjo
as cordas da melodia
que me embala a agonia...
Abro os olhos...
vejo um Anjo.
Como quem canta um fado
ausente em si profundo,
fecho os olhos para o mundo,
rasgo o dó e em mim cravo
o espinho com que tanjo
as cordas da melodia
que me embala a agonia...
Abro os olhos...
vejo um Anjo.