TARDE MOLHADA (Poema Para Basilissa N. 1.658)

(Sócrates Di Lima)

Uma tarde molhada,

De saudade sem fim,

Um banho de enxurrada,

Dentro de mim.

Tarde florida,

Numa primavera qualquer,

Uma tarde bem querida,

Nos braços daquela mulher.

Da boca o gosto do vinho,

Na loucura do contemplamento,

No abraço tomado de carinho,

Tarde de esquecimento...

Uma tarde molhada,

Feito a madrugada,

Na pétala da-rosa-louca orvalhada,

A saudade descompassada.

Em quantas tardes minha alma veleja,

No barco a vela do meu bem querer,

Sobre o mar da minha consciência peleja,

Rema sem Basilissa até o entardecer.

Minha tarde molhada é sua,

Sem chuva e sem brisa,

Molhada pela saudade nua e crua,

Mais do que isso, nem precisa.

Uma tarde que chora,

Por mim e por você,

Chuva em gota que não vai embora,

E ela sabe o por quê!

É a tarde que chegou,

nas portas da ansiedade de mansinho,

Misturando a saudade na face que molhou,

No choro gemido que mata "devagarinho" ...

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13/04/2012 21:27 - Basilissa

foi mal da minha parte sugerir q vc escrevesse um poema pra mim...... desculpa , falta de semancol!ou quem sabe amor demais ne? / de qquer forma nao foi legal o q sugeri a vc , tanto q vc nao fez , vc ta certo.foi bom , passou , e vamos em frente! assim q ler delete viu meu véio?rs

Para o texto: TARDE MOLHADA (Poema Para Basilissa N. 1.658) (T3374725)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 06/12/2011
Reeditado em 13/04/2012
Código do texto: T3374725
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