MAS

Acordou que não vi, deixando no espelho beijo batom,

Nele uma frase dizia abaixo dos lábios: Foi tão bom, mas...

Espalhou ao sair diversas rosas pelos corredores,

Demonstrando que matei na noite suas dores, mas...

Nunca mais soube daquela que se entregou a mim,

Que em loucuras ditas em sussurros, baixinhos sins, mas...

Desapareceu como rastro daquelas flores em linhas,

Que me fez pensar e sonhar que seria minha, mas...

Nunca, na verdade, lhe tive. Apenas o “mas”.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 27/11/2011
Reeditado em 27/11/2011
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